Três caminhões de combustíveis barrados em Piúma

Manifestantes impedem três caminhões tanques de passar em Piúma, nem a escolta policial conseguiu seguir os caminhões, mais de 15 viaturas 

O clima esquentou no ponto de bloqueio de caminhoneiros na Ponte de Itaputanga, em Piúma, na manhã desta terça-feira, 29. Nem mesmo a presença de mais de 15 viaturas da Polícia Militar e mais de 50 policiais armados foram capaz de liberar a passagem de quatro caminhões carregados de combustíveis que seguiam para Marataízes, Itapemirim e Cachoeiro de Itapemirim.

Foram mais de uma hora de negociação, o Major Riodo Lopes Rubim da 10ª CIA Independente, um capitão e o tenente Paulo Cola, sargentos, soldados e cabos tentaram de todas as formas convencer os manifestantes e a população de liberarem a passagem dos caminhões com combustíveis. Os oficiais estavam de posse de uma determinação judicial, mas ainda assim, os caminhoneiros apoiados pela população só permitiram a passagem de um caminhão, os outros três tiveram de dar a volta e estacionar as margens da pista.  “O que eu quero dizer aos senhores, é que chegou ao ponto que entrou a justiça, as associações que representam os senhores, em tese, aceitaram o acordo com o governo fiaram os autônomos, de 25 estados que estavam no movimento só tem oito, sudeste e sul. Chegou a esfera judicial, eu estou aqui com uma decisão, estou encarecidamente colocando para os senhores os termos da justiça de que estas cargas precisam passar, estamos aqui dialogando para que seja liberada a passagem desses caminhões, estou apenas cumprindo uma decisão judicial, não estou dando a minha opinião aqui”, explicou o major Rubim.

De acordo com o major, na decisão judicial as cargas essenciais precisam ser liberadas. “É a decisão judicial que nós precisamos fazer cumpri-la, são cargas consideradas essenciais e eles precisam passar sem juízo de valor em relação ao movimento que é legítimo, que os senhores permaneçam enquanto entenderem que é pertinente a categoria, não queremos utilizar o uso da força, em lugar nenhum do Espírito Santo foi usada”, frisou Rubim.

Os quatro caminhões carregados permaneceram parados durante mais de 40 minutos aguardando a liberação dos manifestantes que só permitiram apenas a passagem de um.

Um dos manifestantes questionou porque os caminhões estavam passando apenas pelo litoral e não pela BR 101. “Passa em Iconha, Rio Novo, o pessoal lá está esperando, querem passar pelo litoral porque não tem fiscalização”, disse.

Valdinei Delfino da Costa que está apoiando a paralisação disse que é preciso baixar os preços, não somente do diesel. ‘Te que abaixar o gás, a gasolina, o álcool, pedágio, está um horror. Eu tive no RJ nessa semana que passou e paguei cerca de oito pedágios daqui pra lá, paguei mais de R$30.00, isso em carro pequeno, agora imagine caminhões, a pessoa trabalhando, só o pedágio já leva todo o lucro que o caminhoneiro teria. O governo liberou para dois meses, para baixar o diesel, mas nós não vivemos somente do diesel. Não tem condições continuar do jeito que está”.

Muita confusão para liberarem um caminhão carregado com combustível, um capitão da PM entrou em cena e garantiu que o carregamento era exclusivo para abastecer um posto credenciado em Marataízes que estariam disponibilizando combustível apenas para viaturas do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, ambulâncias e PM.

 

 

 

 

 

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