“Rato da barriga de petróleo” é preso em Kennedy

 

O Secretário de Assistência Social de Presidente Kennedy, Leandro Rainha foi preso em casa, manhã deste sábado, 11 e será levado ao Presídio de Xuri, em Vila Velha, mesmo presídio onde se encontram presos, o noivo de da prefeita Amanda Quinta, José Augusto, secretário de Desenvolvimento Econômico e o empresário Marcelo Marcondes, sócio da empresa Limpeza Urbana, além do segurança de José Augusto.
Na cidade de Kennedy, já manchada pelos escândalos políticos o que se comenta é que Leandro Rainha vive ostentando riqueza, em viagens e carro do ano no valor de R$130.000.00. Diversas pessoas se referem ao secretário como: “rato da barriga de petróleo”, outros ironizam quando se referem a ele como “rato da barriga de preta”.
A casa caiu literalmente em Presidente Kennedy, o Ministério Público – MP estava investigando os agentes públicos desde 2017.
Com Amanda, a prefeita, não foi pego nenhum dinheiro, mas a mochila com os R$ 33 mil estava com o empresário, Marcelo Marcondes investigado. Este, teria chegado a casa da prefeita por volta das 16h00, momento que os policiais do GAECO entraram à casa e anunciaram a Operação Rubi.

 

Operação Rubi
A operação Rubi deflagrada na tarde da última quarta-feira(08) em Presidente Kennedy em que a residência da prefeita de Presidente Kennedy foi um dos alvos da operação, cumpriu cinco mandados de prisão temporária, cinco mandados de afastamento funcional de agentes públicos e 11 mandados de proibição de acesso às dependências de órgãos públicos.

Também foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão pelos agentes do Gaeco, sendo nove em Presidente Kennedy, cinco em Marataízes, dois em Jaguaré, um em Piúma, um em Cachoeiro de Itapemirim, um em Linhares, um em Jerônimo Monteiro, dois na Grande Vitória, e dois no Estado do Rio de Janeiro, emitidos pelo juízo da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo.

Na prefeitura de Presidente Kennedy, os policiais do Gaeco tiveram objetivo de fazer busca e apreender contratos e procedimentos licitatórios que envolviam as empresas, Limpeza Urbana Serviços LTDA ME, M J Marcondes Locação e Serviços EIRELI ME, Auto Mecânica Andrade LTDA ME, Costa Sul Transportes e Turismo LTDA, Emanuel Transportes e Turismo LTDA ME, e Porto Velho Turismo  LTDA ME, todas alvos das investigações.

A Operação Rubi foi baseada em informações de ex-funcionários da empresa de limpeza urbana. O promotor de Justiça Vitor Anhoque Cavalcanti acredita que desde o início do contrato essas transações aconteciam, apesar do Ministério Público ter acompanhado duas delas.

As investigações, que duraram aproximadamente um ano, colheram fortes indícios do envolvimento de agentes políticos e servidores municipais no recebimento de propina de empresários dos ramos de limpeza pública e transporte coletivo como contraprestação a benefícios financeiros em licitações e contratos e possível enriquecimento indevido dos envolvidos.

Os crimes investigados são: organização criminosa; fraude em licitações; lavagem de dinheiro; corrupção ativa e passiva; e falsidade documental.

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