PIÚMA • Obra, cultura, assistência social, comunicação

O jornal está propondo que a Administração encontre a saída para suas falhas e em tempo recupere sua imagem perante a sociedade

 

Na Assistência Social o jornal recebeu informações de que a Casa de Passagem hoje encontra-se com 18 crianças e adolescentes sem a devida estrutura, inclusive com uma moradora de rua residindo lá por conta de um bebê após assinatura de um Termo pelo Conselho Tutelar.

As Casas populares ainda estão sem o termo de posse e outras sete casas foram perdidas. As do Céu Azul sequer tem energia elétrica.

Nos guetos dos bairros de periferia o que se ver dia e noite são adolescentes e jovens se drogando e vendendo entorpecentes na cara da sociedade. Jovens que não participam de uma atividade proposta pelo município, é de dar pena. Faltam políticas públicas.

 Obra

Na obra, as reclamações são as mesmas, ruas esburacadas, falta drenagem. A limpeza urbana melhorou e a coleta de lixo, mas a coleta seletiva ainda não é realidade.

As praças estão entregues ao abandono, com brinquedos quebrados como no bairro Niterói. E a Praça do Bairro Tamarindo, sabe-se que foi iniciada na gestão passada e parada, mas o que foi investido vai ser perdido com o abandono.

A orla, não precisa comentar aqui, pois se sabe dos entraves do estado e falta de articulação do município com os órgãos ambientais para acelerar o processo. A população ver a calçada ir embora e os transeuntes correndo sérios riscos a cada caminhada.

O que foi feito pela agricultura, pela Pesca e Meio Ambiente?

O jornal tem recebido demanda do interior com destaque São João de Ibitiba, moradores sem a menor condição digna de moradia. Qual é o planejamento para essas famílias?

O Rio Iconha continua recebendo as vísceras de peixe e os urubus aglomerados se alimentando de restos, a paisagem é dantesca. O Mercado de Peixe interditado e pessoas correndo riscos, e a medida a curto prazo?

 

Turismo

Turismo não se faz com shows mirabolantes, nem trios na Avenida Beira Mar apenas. É preciso planejamento, estrutura, apoio ao comércio local, respeito aso artistas da terra. O turismo de Piúma se resumiu a poucos shows, sem nenhum planejamento para receber bem as famílias com nenhum festival, sendo a cidade referência em hospedagem, hotelaria e gastronomia. Piúma perde para Iriri.

Atropelos

No Governo, houveram atropelos, o ex-secretário Kauê fez um trabalho que começou a engatinhar na busca de emendas, mas migrou-se para o turismo e acabou por confundir a procuradoria com as contratações do próprio pai.

A secretaria de Administração talvez tenha tentado acertar com a fiscalização do comércio, mas o fechamento das ruas no entorno da Praça Dona Carmem causou prejuízos incomensuráveis ao comércio. O jornal ouviu o desabafo de uma corretora que só não chorou, mas perdeu a voz de tanto implorar que deixassem ao menos o estacionamento liberado em frente à imobiliária. Após a interferência do Jornal a Rua Alfredo Veltem foi aberta, depois desabafos desesperados de 10 comerciantes.

Saúde

Na área da saúde, o que sobra são reclamações de médicos que dormem em pleno expediente e sequer pede um RX de uma pessoa que acaba de sofrer um acidente. Brigas internas no hospital, gente que deixa de fazer e desrespeita o cidadão. Inexperiência de médicos e técnicos, omissão de enfermeiros efetivos.

A população implora consultas, exames e cirurgias desde o início do ano passado. A secretaria de Saúde Ana Luiza falou com o jornal que em relação a remédios o município tem uma lista municipal que é retirada da lista nacional. “A nossa tem até coisa que não tem na nacional que pagamos com recursos próprios. Existem mais de mil tipos de medicamentos, nós selecionamos o que vai atender a maior parte. Remédio nosso municipal não tem nenhum item faltando. Se a população está comprando do próprio bolso não é remédio padronizado. Não tem prefeitura nenhuma no mundo distribuir todos os remédios que a população precisa. Temos uns dez tipos de remédio para diabetes”.

Em relação a exames e consultas especializadas, Ana Luiza disse que Piúma é responsável pela atenção básica, a nossa obrigação enquanto município é fornecer clínico geral nos postos de saúde e ter médico no hospital. Sabemos que o Estado que são as especialidades, o estado não dar conta, acaba que compramos com recursos próprios, mas se o estado não dar conta da obrigação dele, quanto mais o município dar conta da obrigação do estado. A gente compra sim, muitas consultas. Quanto ao dinheiro gasto no Consórcio eu (e a Câmara) temos as prestações de contas. E eu economizei R$200.000 no ano com a folha porque a mão de obra do Consórcio é mais barata, por não ter férias nem décimo terceiro”, ressaltou a secretária de Saúde de Piúma.

Cultura

Na Cultura alguns ganhos, poucos, mas a Biblioteca continua fechada. O fiasco que foi o Festival da Comida Mineira Capixaba. Até a homenagem da Escola Unidos da Barreiros foi vergonhosa, o município homenageado não prestigiou e não providenciou o repasse.

Chegou ao conhecimento da Reportagem que os instrumentos comprados para montar a Banda da cidade estão guardados nas caixas. Destaca-se o apoio aos Blocos do Mé e Morto Vivo.

Comunicação

A Comunicação ligada ao Gabinete do prefeito não teve sequer a preocupação de elaborar uma licitação para que a Prefeitura pudesse tentar mostrar os seus feitos a toda a população no primeiro ano de governo. Dizem que o processo está pronto e assinado.

Apenas o convênio com a Rádio foi mantido. Os veículos ficaram sem informação por deficiência do setor que resolveu primeiro veicular na página do Facebook da Prefeitura e na página de uma de suas assessoras que possui um veículo. Os outros foram totalmente ignorados de receber informação, imagine campanhas publicitárias.

O próprio site da prefeitura é vergonhoso, nenhuma notícia atualizada, na capa fatos que aconteceram em outubro.

Desenvolvimento Econômico

E a secretaria de Desenvolvimento Econômico pagou um ano o salário do secretário e qual foi o retorno do mesmo dado ao município. Quais projetos forma implementados no município?

O jornal está propondo que a Administração encontre a saída para suas falhas e em tempo recupere sua imagem perante a sociedade. “Estamos à disposição para veicular fatos, sejam positivos ou negativos, quem vai escolher a pauta é o editor e o seu leitor avaliar a fonte, se procede ou não. Porém, cabe ressaltar que nada é feito sem oportunizar a gestão sua explicação diante da demanda. Estamos à disposição. Um ano se passou é hora de prestar contas”, frisou a editora do jornal.

Compartilhe nas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *