Nito pode ter sido assassinado por vingança, ou confundido

O vaqueiro Anilton Nascimento Aranha, conhecido pelos amigos como Nito, que foi assassinado de forma covarde, com um tiro no peito, domingo, 07, na Praia da Maria Neném pode ter sido morto por vingança, ou “de gaiato”.

De acordo com uma testemunha que estava com Nito hora do crime não houve nenhuma briga entre a vítima e o autor do disparo. Não houve nenhuma discussão. Nito estava de saída do Bar do Burro ao lado desta testemunha, havia dançado três músicas, de repente a testemunha ouviu um estalo como se fosse de uma bombinha e Anilton foi caindo devagar com a mão no peito. Já caiu morto, disse o amigo.

A testemunha revelou que estava escuro no local e não viu de onde partiu o tiro e nem quem disparou, entretanto, assegurou que Nito não tinha nenhum problema com ninguém para ser assassinado. Ele acredita que o assassino talvez quisesse se vingar do vaqueiro por ele ser irmão de uma pessoa com quem um dos suspeitos teve um atrito. Disse ainda que, o vaqueiro pode também ter sido assassinado por engano, no lugar do irmão que poderia estar na mira do assassino. “Nito não tinha inimigos, ele tem um irmão mais novo que teve um desentendimento com um dos acusados, mas, ele era uma excelente pessoa, um amigo especial. Eu acho que o mataram para se vingar do outro. Ele era um trabalhador, um pai de família. Eu o vi quando colocou a mão no peito e foi caindo no chão devagar, estou arrasado com esse crime, que Deus o receba em seus braços e nos conforte”, disse a testemunha.

O delegado David Santana, responsável pela investigação do crime já instaurou inquérito e intimou os três amigos envolvidos: Bruninho, já preso, o tal Pé de Pato e Moacir Júnior, o Gordinho.

Convém ressaltar que, esses três jovens acusados de envolvimento no crime que matou o vaqueiro já vem dando problemas à sociedade há algum tempo, entre estes: furtos em fazendas, inclusive de cavalos da raça Manga Larga Machador, maldade com animais e ameaça a fazendeiros, inclusive com processo tramitando no Fórum de Piúma.

Nito cuidava da Fazenda Tataíba, na localidade chamada Maranhão, distritito de Iconha, ele foi sepultado na tarde desta terça-feira, 09, no cemitério local aplaudido. Amigos e familiares estavam arrasados com a perda de um pai de família que deixou quatro filhos e a esposa. Ao mesmo tempo indignados com a incidência de crimes que vem sendo cometidos pelos jovens infratores. Justiça é a palavra que todos pedem!

 

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