Judiciário vendido, com o rabo preso ou simplesmente debochado

Só pode exigir respeito quem a ele se dá, e por esta razão já me faltam palavras para me referir aos inúmeros escândalos diários patrocinados pelo “egrégio e competente” Poder Judiciário desse país. Toda e qualquer manifestação ou pronunciamento que dele provenha, assusta e enoja. Tudo que de lá vem é pequeno, mesquinho e pobre de resultados práticos. Muito pouco se aproveita a nível de verdade e de justiça que dele esperamos. Aquilo que se afirma hoje será o desmentido de amanhã. Prende-se hoje, amanhã se ganha a liberdade mediante lei de dois pesos e duas medidas. É assim que a banda toca em Brasília e adjacências nas mãos dos intocáveis doutores da lei.

No momento o escândalo da vez é a pré absolvição desavergonhada do Ali Baba das Minas Gerais, o Senador Aécio Neves, capitaneada pelo Ministro Celso de Mello que se refere ao “Mauricinho” como pai de família e político exemplar, ausente de qualquer jaça desabonadora quanto a sua conduta tanto de cidadão como de político. Diante desse sofisma conclui-se inexistir no Brasil crime que possa levar às grades políticos apadrinhados e também sócios em negócios futuros. É o eterno corporativismo” under ground” “secundum legem”. Diante das câmeras da TV, um proceder enganoso, nos bastidores da política outro proceder comportamental totalmente adverso.

A nomeação da Doutora Raquel Dodge para o PGR amiga íntima e chegada do Michel Temer e desafeto público e notório do Dr. Rodrigo Janot, adiará por mais algum tempo a morte política do “Esfrega Mãozinha”. Esta criatura, a quem chamam de Presidente da República, mesmo sabendo da sua rejeição nacional que beira os 100%, não desgruda nem do cargo, nem da falsa pose de estadista barato de quinta categoria. O “mãozinha” encontra-se anestesiado pela pompa e circunstância que o cargo lhe confere, além de ter a seu serviço inúmeros bobos da corte. Com o andar de quem se sente o dono do pedaço político, transita pelo Jaburu e pelo palácio da Alvorada como se o Brasil fosse de sua propriedade e ele fosse o dono de tudo e de todo. Para mim, pior que ele são os deputados e senadores oportunistas de plantão que lhe dão apoio e sustentação no cargo sabendo-o autor de delitos contra o país. Nas eleições de 2018 estou certo que cabeças políticas hão de rolar devido a este apoio canalha lesa pátria. O povo dará no voto o “basta corja maldita”.

Não obstante a todo esse tsunami de escândalos, no dia 30 de junho de 2017, no encerramento dos trabalhos do STF, o Ministro Edson Fachin, de forma monocrática, teve a audácia jurídica e a monumental desfaçatez em libertar da cadeia o ex-assessor e escudeiro do “Esfrega Mãozinha” o almofadinha Rocha Loures conhecido por todo o Brasil como o homem da mala dos R$ 500 mil, transportada da Churrascaria para o táxi na calada da noite na cidade de São Paulo. Todo o Brasil assistiu pelas emissoras de televisão a esta cena ao vivo e a cores, inclusive que o liberou da cadeia. Quero lembrar ao Ministro Fachin que contra delito evidente e por consequência não presumível, não há como nega-lo nem contesta-lo. Senhores Ministros Celso de Melo, Gilmar Mendes e Edson Fachin, peço encarecidamente, em nome do povo brasileiro, que além do nariz vermelho de palhaço, herdado da administração petista, do juridiquês empolado e do explícito deboche como somos tratados por Vossas Excelências via mídia, não venham os senhores agora querer também nos impor goela abaixo alfafa concentrada como alimento e orelhas de asno como enfeite. Seria mais acertado de parte a parte que tanto as orelhas como a alfafa fossem de uso exclusivo dos políticos mercenários e de quem mais, tanto de uma como da outra parte, a ambas fizer jus e uso. Poupe-nos também do juridiquês sofismático e de mais essa vergonha anatômica e alimentar.

 

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