Evair de Melo defende que ex-sócias da ECO 101 também sofram sanções pelo atraso nas obras

 

O anúncio da saída das empresas capixabas da sociedade da ECO101, concessionária responsável pela administração da BR 101 no Espírito Santo, provocou reações em todo o Estado. Membro da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que fiscaliza a Concessionária, o deputado federal Evair de Melo (PV-ES) sempre criticou a formação desse consórcio, resultado da união entre a vencedora do processo de licitação, a EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. (ECS), e o grupo de empresas capixabas que ficou em segundo lugar.

A insatisfação das empresas do Estado com a EcoRodovias teria sido iniciado desde julho deste ano, quando a concessionária informou que a duplicação da BR 101, prevista em contrato, não seria realizada. No entanto, Evair lembra que antes dessa associação, o processo licitatório foi questionado na Justiça pela segunda colocada, uma ação que provocou o atraso de um ano do início das obras. O contrato de concessão da BR 101 foi assinado em 2013 e, no ano seguinte, teve início a cobrança de pedágio. Por meio de um acordo o processo judicial foi suspenso e a sociedade foi firmada.

“O que começa mal tende a piorar. Eles demoraram para perceber que estavam entrando em um buraco sem fim. Tenho repetidas vezes argumentado que esse contrato não fica de pé e o rompimento dessas empresas é uma sinal de que a situação é muito ruim. Espero que as possíveis sanções futuras pelo atraso na duplicação do rodovia possam incluir essas empresas que deixaram o consórcio. Elas foram irresponsáveis. Agora, com essas nova composição societária, vamos continuar nosso trabalho fiscalizando e cobrando as melhorias tão aguardadas”, disse o parlamentar.

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