Construção Civil em Itapemirim com direito a clientes estrangeiros

Para um balneário de apenas 14 mil habitantes aproximadamente e sem muitos atrativos além das belas praias, até que a construção civil de Itaipava está indo bem. É como avaliam os próprios empresários do segmento. No total são hoje seis empresas que trabalham no mercado de construção de casas para vender.

O jovem Construtor Fernando Martins comemora o teto de 90 casas vendidas em apenas dois anos de atuação. “Não damos conta de atender a demanda, temos clientes até dos EUA e Inglaterra. Construímos casas no valor de R$130 a R$200 mil reais, com financiamento pela caixa Econômica Federal, Sicoob e qualquer outro banco”, pontua Fernando que também informa que fazem questão de absorver mão de obra e material de construção local, gerando uma média de 50 empregos diretos. Sérgio Lorenço, de 32 anos, também afirma que não tem do que reclamar. Ele e o irmão herdaram de seu pai a paixão pela construção civil, conhecido na comunidade por Toninho Eletricista, começou com a profissão há aproximadamente 28 anos. Há seis anos os irmãos assumiram o ofício do pai, e mesmo com seu falecimento, seguem com a construtora a todo vapor. “Ao todo já construímos 27 casas, para clientes de Minas Gerais, Vila Velha e até do Canadá. Geralmente são pessoas que constroem para passar verão”, afirma Lourenço.

Entretanto, nem tudo são flores, na avaliação de Sérgio, a prefeitura deveria colaborar mais com o mercado de construção civil no balneário, ele afirma que é o ramo que mais movimenta dinheiro hoje no local. “O que nos atrapalha é a burocracia da prefeitura, se não fosse isso, as casas sairiam bem mais rápido, dando mais velocidade ao mercado”. Outra observação do jovem construtor é a falta de mão de obra local qualificada, ele afirma que por conta dessa deficiência eles não podem construir mais que duas casas ao mesmo tempo, aumentando assim a fila de espera.” Acho que a prefeitura poderia oferecer um curso de capacitação para os profissionais locais”.