Cavaleiro assassinado com um tiro no peito, na Praia da Maria Neném, em Piúma

O cavaleiro Anilton Nascimento Aranha, conhecido pelos amigos como Nito, residente da Fazenda Tataíba, na localidade chamada Maranhão, distritito de Iconha, foi assassinado com um tiro no peito, disparado por uma garrucha 22, na noite deste domingo, 07, na Praia da Maria Neném.

De acordo com o Boletim de Ocorrência – BO da Polícia Militar – Anilton faleceu no Hospital Nossa Senhora da Conceição em Piúma, após ser socorrido por populares. Ele não resistiu ao ferimento. O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal ( DML) de Cachoeiro de Itapemirim para ser necropsiado e liberado para sepultamento.

O velório não tem horário definido será na Igreja Assembleia de Deus no  bairro Itaputanga, próxima a quadra da Escola.

A Polícia Civil – PC já prendeu um suspeito do crime, Bruno Luis Flávio, o Bruninho, 18 anos, residente no bairro Monte Aghá II que alega inocência e diz que estava no lugar errado e na hora errada e que não tem nada a ver com o assassinato. Bruninho conversou com o jornal e negou tudo.

Entretanto, o irmão de Anilton, Valcir Nascimento Aranha acusa Bruninho de ser o autor do homicídio e afirma que na tarde deste domingo, o suspeito, teria disparado vários tiros próximo à residência da vítima. Mesmo figurando como principal acusado do homicídio Bruninho nega tudo e acusa um homem conhecido como Gordinho. A Reportagem foi à delegacia da Polícia Civil – PC e conversou com Bruninho, veja a entrevista sem cortes.

Pelas redes sociais familiares afirma que não houve briga e nem discussão, dizem que o assassino chegou e o matou, que teria se enganado e assassinado a pessoa errada. “Só corrigindo a notícia (sobrinha) não houve briga na verdade não houve nada apenas o assassino chegou e matou”, postou Gisela Aranha da Silva. “Mara Layber Gisele Aranha Da Silva ele apenas entrou na frente para defender e o tirou pegou nele assim eu soube não teve briga não”, postou Mara Layber respondendo a Gisele Aranha pelo Facebook do Jornal. 

ENTREVISTA COM BRUNINHO

“Não fui eu quem matei o cara”, disse Bruninho

Jornal: Vamos por parte. O que você sabe sobre este crime que envolve seu nome como autor?

 

Bruninho: Sei que não fui eu, não tenho nada a ver com isso aí. Estão me acusando, pode fazer exame de balística na minha mão, não fui eu. Estou tranquilo, não tenho nada a ver com isso.

 

Jornal: Mas por que seu nome é arrolado como suspeito?

Não sei por que não, botaram meu nome.

Jornal: Antes de acontecer na Praia, você teria disparado tiros na tarde de ontem em frente à casa de Anilton?

Bruninho: Não…

Jornal: Você não tem arma?

Não, não tenho arma. Não dei tiro em frente casa nenhuma.

 

Jornal: Mas você acha que o irmão dele está te acusando por quê? Você conhece o rapaz que foi assassinado?

Bruninho: Eu conheço, mas foi o Gordinho que estava brigando com ele lá, saiu um porradeiro, ele, Gordinho e ‘Pé de Pato’. Do nada lá, eles brigando ele foi e deu um tiro, foi o Gordinho. Eu estava longe com a minha esposa.

Bruninho foi preso em casa, na manhã desta segunda-feira, 08 e será interrogado pelo crime. Ele já teve passagens pela polícia por uso de drogas.

 

A cavalgada

Neste domingo foi realizada a Cavalgada da Comitiva Amigos do Cavalo em Piúma. A Cavalgada saiu do Bar do Burro às 13h00, na Praia da Maria Neném, deu uma volta na cidade e seguiu para as Areias e o cavaleiro Anilton fez todo o percurso montado em uma mula. Anilton era apaixonado por cavalos, contou, Carlos Roberto Carvalho, o Betinho da Cavalgada.

Betinho informou que Anilton tomava conta da Fazenda Tataíba, era um homem muito trabalhador, dedicado e muito querido. Além de cuidar da fazenda, ele vendia leite em alguns locais. “Um cara gente boa, trabalhador, amigo querido, uma perca muito grande. Ele não perdia uma cavalgada, sempre estava com gente. Esse menino foi criado junto com nós. Ele fez o trajeto da cavalgada montado numa mula, por volta das 18h30, ele voltou no Bar do Burro”, contou Betinho.

A confusão e o crime não ocorreram no Bar do Burro, o forró encerrou as 22h00, segundo Betinho que fez uma breve apresentação no Bar. “Eu voltei para casa por volta de 22h40, depois de guardamos tudo, o Bar já havia fechado, eu fui saber hoje pela manhã deste crime, lá não teve nenhuma confusão. Eu saí de lá e não sabia de nada”, frisou o amigo Betinho da Cavalgada.

 

 

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1 comentário

  • Louco braw disse:

    Como que sabem que foi uma arma 22? Então alguém viu certo? Então a Polícia ta esperando o que Pra prender o autor,uma covardia tirar a vida dos outros dessa maneira só deus mesmo

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