Casinha da Regiane: você pode ajudar com um taipa, um caibro… Já começamos a obra
Então você se lembra da Regiane Raasch que ficou tetraplégica há 10 anos quando caiu de uma laje em Vitória. Lembra-se da matéria que eu fiz contando a história dela? Na época eu falei da Vaquinha Eletrônica para arrecadar dinheiro para construirmos a casinha dela. Pois é, depois eu pedi ¼ de um lote há alguns proprietários de terra em Piúma, mas eles não puderam doar, e decidimos que, já que não tínhamos onde construir, a casinha seria feita em cima da quitinete da sogra, lá no bairro Piuminas, nas Areias. A obra começou. Ganhamos mil lajotas, a areia toda da obra, a brita e alguns outros materiais.
Precisamos URGEENTE da argila, mais dois mil tijolos, pelo menos 10 sacos de cimento, materiais hidráulico, taipas, telhas, tábuas, caibros e lá frente, vamos voltar para pedir de novo o restante para o acabamento.
Se você fez uma obra e sobrou algum material, entra em contato conosco no jornal, vamos ajudar essa moça a ter a casinha dela. Eu tenho certeza, eu talvez não possa te retribuir, mas Jesus, acredite, vai lhe devolver em dobro todo o bem que fizer.
Vamos construir juntos a casa da Regiane, vamos comemorar esta vitória de mãos dadas. Pode ser com um prego, uma lâmpada, um saco de cimento, um saco de argila, eu tenho certeza que você pode doar alguma coisa. Sabe por quê?, Porque daqui você não leva nada para onde você pretende ir, ao encontro do pai. Então, eu espero o seu contato.
Drama começou na adolescência
Regiane tinha uma vida normal até os 14 anos. Adolescente, subiu na laje da casa de sua irmã, durante uma visita, e acabou caindo. Para piorar, um dos tijolos caiu e atingiu a nuca da garota, provocando lesão cervical na C5.
Ela foi socorrida pelo Samu e ficou hospitalizada por quatro meses. Passou por cirurgia. “Colocaram nove parafusos e duas placas de platina para sustentar meu pescoço. Foram quatro horas e meia na mesa da cirurgia”, lembrou.
O sofrimento maior, explicou, foi ouvir dos médicos que nunca mais poderia andar e só conseguiria mexer os olhos.
Ela lembra que ao chegar em casa deparou com a nova realidade, a de ficar na cama, ser dependente de tudo.
“Mas Deus colocou um anjo na minha vida, que é o meu esposo, quando eu já não aguentava mais aquela situação e pensava até em me matar. Matheus faz tudo, cuida com amor e carinho, pois dependo dele para beber, comer, tomar banho, até um copo de água, pentear o cabelo”, disse.
Mesmo tetraplégica, Regiane realizou o sonho de ser mãe.
