Amarraram o pescoço do cão com arame farpado para morrer enforcado e aos poucos em Anchieta

O bicho homem perdeu mesmo completamente a noção e o respeito com o outro e principalmente com os animais. Imagine que um desses que diz humano usou de sua máxima covardia para amarrar um cachorro pelo pescoço com arame farpado e pendurar numa cerca, no sol quente, na Rodovia Edival Petri Rodovia do Sol), próximo ao Corpo de Bombeiros, na Guanabara, em Anchieta.

Se era desejo do sujeito matar o cão, ele conseguiu, só que, com requintes de crueldade. O cachorro foi morrendo aos poucos com o arame perfurando o pescoço. O criminoso cometeu o ato, nesta terça-feira 21, na manhã desta quinta, 23 o cão estava morto e pendurado, no mesmo lugar.

Quem fez o registro das fotos e o Boletim Unificado na Polícia Civil (PC) de Anchieta foi a empresária Maria Manuela da Silva Castro residente na praia e Parati. Ela passa pelo local todos os dias e viu a cena, está horrorizada e pede providências.

“Terça-feira, 21 estava a caminho de Anchieta, eu moro em Parati, vi um cão à beira da estrada. Pela posição pareceu-me estar a espreitar para o mato, pensei que seria para o dono. Lembro de ter pensado: se está preso, está um pouco demais, mas sempre pensando que o dono estaria por perto. No dia seguinte, estava indo tomar o café da manhã quando um amigo me manda uma mensagem. ‘Manu, você viu a maldade que fizeram na Rodovia com um cão?  Eu passei na moto com o meu irmão, saltamos e tentamos soltá-lo. Não havia nada a fazer. Ele estava atado com arame farpado, ao arame farpado da cerca e para se tentar libertar, cravou os espinhos no pescoço e morreu aos poucos degolado pelo arame. Por volta das 8h5 fui para Anchieta e vi que o corpo do bichinho ainda lá. Fui direto a Polícia Militar, muito simpáticos, mas nada resolveram. Fui dali à Polícia Civil e fiz um BU, também muito simpáticos, mas nada resolveram’, contou a empresária, indignada.

Manuela pergunta quanto tempo vai ficar o corpo do animal enforcado na via pública? “Não estou a falar de uma estrada do interior, estou a falar da Rodovia do Sol, Avenida das Conchas, o que lhe quiserem chamar. Estou a falar de uma estrada principal percorrida diariamente por centenas de pessoas. A impotência de não termos a quem recorrer é tremenda. Eu vi o animal vivo, se eu tivesse percebido que ele estava ali para morrer eu tinha pedido ajuda e já não tinha saído de perto dele.

Como cidadã me sinto agredida e desrespeitada.  Tenho que passar todos os dias neste macabro espetáculo’, reclamou a empresária, que informou ter entrado em contato com o Centro de Zoonoses de Anchieta, mas até então, o cão continua pendurado na mesma cerca onde foi exposto para morrer aos poucos.

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