Alfredo Chaves no Mapa de Turismo Brasileiro pelos potenciais

Alfredo Chaves está entre os quatro municípios da Rota da Costa  participantes no Mapa do Turismo Brasileiro.

 

Dos oito municípios pertencentes da Região da Costa e da Imigração (Anchieta, Alfredo Chaves, Piúma, Iconha, Itapemirim, Rio Novo do Sul, Marataízes e Presidente Kennedy) só os quatro primeiros conseguiram preencher todos os requisitos necessários para a inclusão no Mapa Turístico Brasileiro.

A Região tem como entidade de governança, a Agência de Desenvolvimento da Região da Costa e da Imigração (ADETURCI), e que foi a responsável pela redefinição  da participação dos municípios no Mapa do Turismo Brasileiro.

O secretário de Turismo e Cultura de Alfredo Chaves, Ricardo Nascimento recebeu a noticia com positividade e destacou a dedicação da Secretaria para atender os requisitos e obedecer a risca toda a documentação exigida dentro dos prazos definidos. “Temos como grande como prioridade captar recursos financeiros para fazermos investimentos em políticas públicas para Alfredo Chaves, um município cheio de potencial turismo em constante ascensão. Nos reorganizamos mesmo, montamos o Conselho de Turismo, tivemos adesão popular, já discutimos vários projetos e estamos otimistas para seguir com o trabalho de gestão para que possamos prosperar nestes próximos dois anos, junto ao Governo do Estado e Federal”, comemorou Ricardo.

“De dois em dois anos é feita uma nova solicitação aos municípios para inclusão no mapa. Isso está relacionado com mudanças na própria política municipal e estadual de turismo, em função de mudanças de Governo do Estado e prefeituras, e também com os pré-requisitos do Ministério do Turismo e o Estado do Espírito Santo, no nosso caso, definem como itens necessários para que o município esteja fazendo parte dessa política pública Federal que é o Mapa Turístico Brasileiro”, esclarece Ludmila Dutra, secretária executiva da ADETURCI.

Este ano de 2019 apenas quatro municípios conseguiram chegar ao final do processo, entregando toda a documentação exigida pelos governos Estadual e Federal: Anchieta, Alfredo Chaves, Piúma e Iconha.

“A Região da Costa e Imigração é composta por oito municípios. Só que, por conta de tudo isso que Ludmila explicou, dos requisitos do Ministério e do Estado, portarias estaduais e ministeriais, e de uma política pública, hoje só quatro municípios chegaram à reta final, que teve como data final o dia 31 de maio, que terminou o processo de regionalização”, conta Guilherme Barcelos, presidente da ADETURCI.

“De dois em dois anos, existe uma renovação nessa certificação de município turístico, então, de dois em dois anos, é solicitado ao município que ele apresente documentos comprobatórios do seu investimento e da sua opção por desenvolver a atividade do turismo. Está muito claro que tudo isso é um procedimento dinâmico, o que pedimos há dois anos, e que as prefeituras assinaram um termo se comprometendo a cumprir. Esses outros municípios não conseguiram, por vários motivos, atender. Em cima da hora, elas não tinham mais como cumprir”, diz Ludmila.

 

Consequencias – “São várias as consequencias que essas prefeituras vão perceber. A primeira é que elas não terão a representação da regional ADETURCI, onde todas as políticas públicas de turismo são resolvidas. Claro que a ADETURCI sempre vai fazer pela região como um todo, mas nesses quatro municípios a gente tem a responsabilidade de buscar ações de políticas públicas de qualificação, de investimentos em eventos, investimentos em infraestrutura. Hoje, o Ministério do Turismo e a Secretaria Estadual de Turismo têm como prioridade os municípios que estão no mapa do turismo, para investimento de todo tipo e de toda a ordem. A parte de políticas públicas de treinamento e de repasse de recurso, esses municípios que estão fora do mapa não serão contemplados nesses próximos dois anos de gestão do Governo do Estado, nem do Governo Federal. Eles ficam bloqueados de receber recursos financeiros e técnicos da Secretaria de Estado e do Ministério”, conta a secretária executiva.

 

Rota religiosa – Na época do governo anterior, havia uma ideia de uma rota que iria da Igreja das Neves, em Presidente Kennedy, até Guarapari, que envolvia um grupo que abrangia diversas entidades, governamentais e não governamentais. “As entidades não governamentais não têm essa restrição. Essa rota ainda pode acontecer, mas não estará na prioridade da ADETURCI trabalhar esse percurso. Isso não quer dizer que nós não estaremos juntos, mas nossa prioridade se restringe a Anchieta, Alfredo Chaves, Piúma e Iconha”, declara Guilerme.

 

A ADETURCI é uma articuladora, facilitadora, colaboradora na criação de projetos. “Vamos trazer do Estado qualificação para criação de projetos tanto para o Poder Público quanto para o privado”, fala o presidente.

A ADETURCI é um campo de discussão tanto para o Poder Público quanto do Poder Privado. É um aglutinador. Uma situação onde esse dois poderes se encontram para resolver problemas em comum. Um não vive sem o outro.

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